A mediunidade como dom e responsabilidade

Imagem de uma mulher em paz espiritual, simbolizando a mediunidade como dom

“A prática do bem gera frutos que duram para sempre.” Descubra o significado dos sonhos segundo o espiritismo e compreenda como a mediunidade pode ser tanto um dom quanto uma responsabilidade na jornada do espírito.

Introdução: a mediunidade como caminho de serviço e aprendizado

A mediunidade é um dos fenômenos mais fascinantes e, ao mesmo tempo, mais mal compreendidos dentro e fora do Espiritismo. Para alguns, ela parece um poder místico. Para outros, é algo a temer. Mas, à luz da Doutrina Espírita, a mediunidade é, acima de tudo, uma faculdade natural da alma: uma ponte entre o mundo visível e o invisível.

Todos somos, em maior ou menor grau, médiuns. Essa sensibilidade espiritual, que permite o intercâmbio com o plano espiritual, é um dom dado por Deus para ser colocado a serviço do bem — nunca para benefício próprio ou espetáculo. A mediunidade é, portanto, tanto uma bênção quanto uma grande responsabilidade, exigindo preparo moral, equilíbrio emocional e um coração voltado ao próximo.

Compreender a mediunidade como dom e responsabilidade é um passo importante para quem busca crescer espiritualmente, respeitando os desígnios divinos e acolhendo a missão que essa faculdade representa na vida de tantos espíritos reencarnados.

O que é a mediunidade segundo o Espiritismo

No Espiritismo, a mediunidade é definida como a capacidade que certas pessoas têm de servir de intermediárias entre os Espíritos e os encarnados. Essa faculdade não é um privilégio, nem está limitada a pessoas “escolhidas”: ela é uma aptidão natural, como qualquer outra habilidade humana.

Segundo Allan Kardec, em “O Livro dos Médiuns”, os médiuns são todos aqueles que sentem, em algum grau, a influência dos Espíritos. Isso inclui desde a intuição espiritual até manifestações ostensivas como psicografia, psicofonia, vidência e outras formas de mediunidade.

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A mediunidade não é uma prova de superioridade espiritual. Pelo contrário: muitos médiuns reencarnam com essa sensibilidade justamente como parte de sua missão de reparação e aprendizado, carregando responsabilidades importantes para seu progresso moral.

A responsabilidade moral do médium

A mediunidade exige mais do que sensibilidade. Ela exige consciência, disciplina e, acima de tudo, compromisso com o bem. Um médium despreparado moralmente, que não busca a reforma íntima, corre o risco de sintonizar com Espíritos inferiores, colocando a si e aos outros em perigo.

H3: Como exercer a mediunidade com equilíbrio?

  • Desenvolvendo o autoconhecimento, para identificar emoções e tendências que possam interferir na sintonia espiritual;

  • Estudando as obras da codificação espírita, para compreender a natureza e os limites da mediunidade;

  • Participando de grupos mediúnicos sérios, com orientação segura e responsável;

  • Evitando o uso da mediunidade para interesses pessoais, fama ou vantagens materiais;

  • Cultivando a humildade e a caridade como fundamentos da prática mediúnica.

A mediunidade, quando bem utilizada, é um instrumento precioso para o progresso espiritual. Quando mal direcionada, porém, pode se tornar fonte de perturbações e desequilíbrios emocionais.

Mediunidade e saúde espiritual: um elo invisível

A mediunidade, por ser uma faculdade espiritual, está profundamente ligada à saúde mental, emocional e espiritual do médium. Muitas das crises emocionais, ansiedades e confusões internas que algumas pessoas enfrentam têm origem na mediunidade mal compreendida ou mal conduzida.

É comum, por exemplo, que médiuns em desenvolvimento relatem sentir angústias sem motivo aparente, variações de humor, insônia ou até mesmo ouvir vozes. Esses sintomas, quando avaliados sob a ótica espiritual, muitas vezes indicam uma sensibilidade mediúnica que precisa de acolhimento, estudo e direcionamento.

O acompanhamento em um centro espírita sério e a vivência da moral cristã são recursos essenciais para o equilíbrio do médium. Além disso, práticas como a oração, o evangelho no lar e a leitura edificante ajudam a manter uma sintonia elevada com os Espíritos superiores.

H3: Mediunidade não é doença

É importante ressaltar que mediunidade não é transtorno, nem deve ser confundida com desequilíbrios mentais. No entanto, a falta de orientação pode sim gerar confusão e sofrimento. A chave está na compreensão e no preparo espiritual.

A mediunidade nos sonhos: um canal sutil de aprendizado

Um dos aspectos mais ricos da mediunidade é a possibilidade de comunicação espiritual durante o sono. O Espiritismo ensina que, ao dormir, o Espírito se desprende parcialmente do corpo físico e pode entrar em contato com outras esferas, reencontrando entes queridos, recebendo orientações ou vivenciando experiências de aprendizado.

Esses encontros, muitas vezes, se refletem em sonhos simbólicos ou profundamente marcantes. Nem todo sonho tem origem espiritual, mas muitos são verdadeiros registros de vivências da alma fora do corpo físico.

Segundo Allan Kardec, em “O Livro dos Espíritos” (questões 400 a 412), o Espírito está mais livre durante o sono e pode, inclusive, visitar outros Espíritos. Sonhos que nos causam forte impressão, que trazem conselhos claros ou mensagens de amor e paz, muitas vezes são manifestações da mediunidade em estado de desprendimento parcial.

Conclusão: servir com amor é o verdadeiro propósito da mediunidade

A mediunidade, vista à luz da Doutrina Espírita, é uma oportunidade sublime de serviço, aprendizado e crescimento. É uma dádiva que deve ser tratada com respeito e seriedade, mas também com gratidão, pois representa um convite divino à caridade e à elevação espiritual.

Como afirma Allan Kardec:

“O verdadeiro médium compreende a grandeza da missão que lhe é confiada, e não faz dela um motivo de vaidade.”
(Evangelho Segundo o Espiritismo, Capítulo XXIV)

Que possamos compreender a mediunidade não como um privilégio, mas como um compromisso com o amor, com a verdade e com o bem. E que todo aquele que se descobre médium possa buscar orientação, estudo e vivência moral para que seu dom se transforme em luz no caminho de muitos.

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Segundo Allan Kardec, em “O Livro dos Médiuns” (disponível em: https://kardecpedia.com/pt/roteiro/31/o-livro-dos-mediuns), a mediunidade deve ser educada e exercida com humildade, em benefício do próximo.

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