
O estudo dos chakras e da harmonização energética vem ganhando cada vez mais espaço nas conversas sobre espiritualidade e bem-estar interior. Mas, dentro de uma visão espírita, o que são realmente esses centros de energia? Como eles influenciam o corpo físico e o perispírito, e de que forma a sua desarmonia pode refletir em nossas emoções, pensamentos e saúde?
Os chakras — palavra de origem sânscrita que significa “roda” ou “centro de força” — são vórtices de energia que interligam o corpo espiritual ao corpo físico. Eles funcionam como portas de comunicação entre o espírito e a matéria, e compreender o papel dos chakras na harmonização energética é um passo essencial para quem busca equilíbrio, serenidade e sintonia com planos mais elevados.
Segundo a Doutrina Espírita, toda vibração gerada pelo pensamento e pelo sentimento tem impacto direto em nosso campo fluídico. Assim, o estado dos chakras reflete o estado da alma.
Os chakras e a energia vital
Cada chakra possui uma função específica e se relaciona a aspectos físicos, emocionais e espirituais. Em geral, são reconhecidos sete principais centros de energia que percorrem o corpo humano, da base da coluna até o topo da cabeça.
O chakra básico, situado na região da coluna, liga-se à força vital, à sobrevivência e à energia da Terra. Quando está equilibrado, sentimos firmeza, segurança e conexão com o aqui e agora. Já o chakra umbilical, associado às emoções e ao prazer de viver, influencia diretamente nosso entusiasmo e disposição.
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O chakra solar governa a autoestima e a força de vontade. É o centro do poder pessoal, e sua harmonia nos permite agir com determinação sem cair na arrogância. O chakra cardíaco, localizado no peito, é o ponto de encontro entre o mundo material e o espiritual. Ele representa o amor, o perdão e a empatia — e, quando bloqueado, pode gerar mágoas e tristeza.
Subindo mais, temos o chakra laríngeo, responsável pela comunicação e expressão da verdade; o chakra frontal (ou terceiro olho), ligado à intuição e à percepção espiritual; e, por fim, o chakra coronário, no alto da cabeça, que conecta o ser à sabedoria divina.
Compreender o papel dos chakras na harmonização energética significa entender que cada pensamento, emoção e ação interfere no fluxo dessa energia vital. Quando há desequilíbrio — causado por medo, raiva, orgulho ou apego — os centros de força perdem sintonia, e a saúde espiritual se enfraquece.
A visão espírita sobre os chakras
Embora o Espiritismo não use diretamente o termo “chakras”, as obras de André Luiz — psicografadas por Chico Xavier — abordam de forma notável os centros de força. No livro Evolução em Dois Mundos, há descrições precisas sobre como esses centros interagem com o perispírito, sustentando a vida orgânica e mental do indivíduo.
De acordo com essa visão, os chakras são como usinas sutis que absorvem e distribuem o fluido vital, regulando o equilíbrio entre corpo e espírito. Quando cultivamos pensamentos elevados, oração e gratidão, eles se tornam fontes de luz; quando alimentamos sentimentos de revolta ou culpa, podem se obscurecer, atraindo vibrações densas.
A harmonização energética é, portanto, uma forma de higiene espiritual. Assim como limpamos o corpo físico, devemos purificar nossas energias internas. A meditação, o passe, a prece e o contato com a natureza são práticas que ajudam a restabelecer a circulação fluídica e a vitalidade dos chakras.
Segundo Allan Kardec, em O Livro dos Espíritos, “o corpo é o instrumento do espírito, e o espírito é o artífice do corpo”. Logo, cuidar do campo energético é cuidar do próprio templo interior.
(Fonte: Kardecpedia)
Os efeitos da desarmonia energética
Quando os chakras estão desequilibrados, os sinais aparecem em diferentes níveis. No físico, podem surgir cansaço, insônia, dores e doenças psicossomáticas. No emocional, insegurança, irritação ou apatia. No espiritual, sensação de desconexão com o propósito de vida.
O chakra cardíaco, por exemplo, bloqueado por ressentimentos, tende a gerar sentimentos de isolamento e dor emocional. O chakra laríngeo, quando reprimido, impede a expressão sincera, favorecendo a ansiedade. Já o chakra frontal, ofuscado pelo excesso de racionalidade, pode limitar a intuição e a confiança no plano espiritual.
O Espiritismo ensina que essas desarmonias não são castigos, mas convites à transformação interior. Cada desequilíbrio revela áreas em que precisamos aprender, perdoar e crescer. Assim, a harmonização energética não é apenas um processo de equilíbrio físico, mas de educação do espírito, que se aperfeiçoa a cada encarnação.
Caminhos para equilibrar os chakras
Existem muitas formas de favorecer o equilíbrio energético, e todas elas passam pela reforma íntima. O perdão, o pensamento positivo e o cultivo da fé são chaves fundamentais para restaurar a harmonia dos centros de força.
O passe espírita é uma das práticas mais eficazes de harmonização. Nele, os médiuns, amparados por espíritos benevolentes, canalizam energias sutis que atuam sobre os chakras, promovendo limpeza fluídica e bem-estar.
A prece sincera também tem poder transformador. Quando oramos com fé e humildade, abrimos o chakra coronário e permitimos que influxos de luz divina penetrem em todo o campo energético.
Outros recursos complementares incluem o autoconhecimento, a caridade e o contato com a natureza. Tudo o que desperta amor e compaixão fortalece o coração espiritual, a verdadeira fonte de equilíbrio.
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Conclusão
A compreensão dos chakras na harmonização energética amplia nossa visão sobre a unidade entre corpo e espírito. Ela nos lembra que a saúde verdadeira nasce da harmonia interior, da serenidade mental e do amor que dedicamos a nós e aos outros.
Allan Kardec escreveu: “O conhecimento de si mesmo é a chave do progresso individual.” Ao conhecermos nossos centros de força, reconhecemos também as sombras que nos habitam e a luz que podemos acender.
Cuidar dos chakras é cuidar da alma. E, quando a alma vibra em paz, tudo ao redor se transforma em harmonia.
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