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Quanto desembolsar para comprar uma casa na América Latina?

 

Estudo aponta quantidade de salários-mínimos para comprar imóveis em países do continente

Já parou para pensar quantos salários-mínimos você gastaria para comprar uma casa no Brasil ou em outros países próximos? Um estudo feito pelo Centro de Pesquisa em Finanças (CIF) da Escola de Negócios da Universidade Torcuato Di Tella da Argentina aponta o valor médio do metro quadrado nos países da América Latina.

A venda de imóveis fechou 2021 com alta de 12,8% de vendas de novos imóveis em comparação com 2020. Aliado a isso, o Índice FipeZap aponta uma alta de 5,29% no preço médio do metro quadrado de imóveis no país, ou seja, comprar uma casa ficou ainda mais caro no Brasil no último ano.

Capitais de Chile e Argentina são cidades com metro quadrado mais caro da América Latina

O levantamento da CIF considerou imóveis (com um padrão de 60 m²) em bairros habitados por profissionais de classe média e média alta. Um dos dados que mais chamaram atenção foram as cidades com metro quadrado mais caro do continente, são elas Santiago, no Chile, e Buenos Aires, na Argentina.

Os dados mostram que comprar uma casa na capital do Chile custa, em média, US$ 206 mil, enquanto na capital Argentina custa cerca de US$ 156 mil. Já para comprar uma casa em cidades do México é preciso desembolsar, em média, US$ 145 mil, no Brasil são necessários US$ 110 mil, e na Colômbia o preço médio é de US$ 73 mil.

O Chile e a Argentina também possuem os salários-mínimos mais altos entre os cinco países. No Chile, o salário-mínimo é de US$ 397,7, já na Argentina é de US$ 277,6. O terceiro lugar na lista é do México com salário-mínimo de US$ 257,8, seguido por Colômbia com US$ 252,7 e Brasil com US$ 244,8.

Em qual país da América Latina se gasta mais salários-mínimos para comprar um imóvel?

Os cálculos da CIF apontam que o México é o país em que os cidadãos gastam mais salários-mínimos para comprar um imóvel. Com salário-mínimo de US$ 257,8 e uma média de US$ 145,2 no valor dos imóveis, os mexicanos precisam desembolsar cerca de 563 salários para comprar uma casa no país.

A Argentina fica em segundo lugar da lista. Um cidadão argentino precisa desembolsar cerca de 561 salários para comprar uma casa no país. Em terceiro da lista está o Chile onde os cidadãos chilenos desembolsam, em média, 519 salários para adquirir um imóvel.

Com grande disparidade entre si e para os demais, Brasil e Colômbia fecham a lista. Os brasileiros desembolsam cerca de 451 salários para comprar um imóvel padrão de 60 m². Já os colombianos gastam cerca de 290 salários-mínimos para comprar uma casa no país.

Preço dos imóveis no Brasil sofreu maior alta em oito anos

Segundo o índice FipeZap, o preço médio do metro quadrado dos imóveis no Brasil subiu 5,29% em 2021. Isso representa a maior alta desde 2014.

Em números, a média do metro quadrado construído no Brasil é de R$ 7.874. Apesar do aumento substancial, as expectativas do setor são positivas. O percentual de alta ficou bem abaixo da inflação acumulada de 2021 que fechou em 9,28%.

O metro quadrado mais caro do país é o da cidade de São Paulo com média de R$ 9.708, seguido pelo Rio de Janeiro com média de R$ 9.650. As cidades com menor média de preço de metro quadrado no país são Betim (R$ 3.091), São José dos Pinhais (R$ 3.788) e Pelotas (R$ 3.914).

As únicas cidades que registraram recuo no preço médio de venda de imóveis no país foram Santos, em São Paulo, com baixa de 2,07%, Campinas, também em São Paulo, com recuo de 0,44% e Niterói, no Rio de Janeiro, com declínio de 0,36% nos valores.

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